domingo, 18 de novembro de 2012

Iguais!


Quem pensa e diz que homens e mulheres são diferentes, engana-se redondamente! Salvo a anatomia, no mais somos todos iguais, somos feitos da mesma matéria, dos mesmos mistérios, somos inclináveis ao perigo, mas tememos perder o valoroso. As pessoas confundem liberdade com enganação, costumam pensar que são propensos ao erro porque as tentações do caminho colaboram com uma conduta não tão linear assim. Sabe, hoje acordei pensando que irremediavelmente a gente só é o que a gente quer e o que a gente faz aos outros só depende de nós. Aquele pensamento do plantar e colher, do dar e receber, é mais uma fraude que foi cultivada durante séculos, mas que a bem da verdade no fundo, cada um de nós quer acreditar nisso, pois isso nos faz bem. Os arrependimentos que nos visitam vez por outra fazem parte do seleto grupo de nossa memória, que tanto homens quanto mulheres têm: a memória da sensatez, que chega um belo dia para nos visitar e não nos abandona nunca mais. Não quero a pretensão de dizer que nossa espécie é diferente entre si, todos nós temos anjos e demônios inconfessáveis dentro de nós, todos temos motivos para errar, aprender e depois cometer o mesmo erro novamente, porque incutiram na nossa mente que o destino está sob nossa guarda e que somos bons o suficiente para sempre escolher o certo. Nada mais ilusório, nada mais mentiroso. Somos iguais, somos diferentes, somos quem podemos ser e somos o que podemos parecer...

sábado, 3 de novembro de 2012

Roleta Russa...

Entre escolhas e consequências, nossa consciência fica atordoada com o barulho da cidade, com as buzinas e a claridade dos faróis que não ilumina, apenas ajudar a manter a nossa escuridão. Somos todos feitos da mesma matéria prima, mas muitos de nós(para não dizer todos) sofremos por tudo, sofremos porque temos, porque não temos, porque amamos, porque não temos amor, porque adoecemos ou porque temos saúde de ferro. E, um belo dia, escolhemos brincar de deuses, e nos damos o luxo de fazer o que queremos, sem pesar,sem medir.E, então, nossa avalanche começa...de repente nos vemos sentados numa mesa de bar com uma arma nas mãos...estamos assustados.Mas, temos que nos acostumar: são nossas escolhas...