Cansada dessa conversa de que mulher não trai, se vinga,resolvi escrever sobre isso e sobre outros fatos que fazem a gente pensar até mesmo sem querer...A idealização platônica do amor foi uma mercadoria que incutiram nas nossas cucas desde que saímos do berço e criamos os primeiros dentes; enfim, a velha historinha da vovó de que tudo o quanto queríamos era casar e construir a família.Essa história de direitos iguais não se aplica para todas as coisas que conheço.A traição, sinônimo obscuro de desonestidade, ganha esse status porque as pessoas tem a falsa ilusão de que dando o troco na mesma moeda de valor, estão se vingando e honrando a 'vergonha' que lhes fizeram passar. Sinto muito em decepcioná-lo,caro leitor: mulheres não traem.Mulheres subtraem.Acham um jeito de subtrairem sua alegria, seu dinheiro, sua felicidade...Pagamento na mesma moeda é como nos tempos da vovó: nada acrescenta ao currículum vitae de ninguém!Ao contrário...Difama-as!aquele antigo discurso de posar de vítima das circunstância, já era! Trair não! Subtrair é muito melhor.Dá mais ânimo, vigor e exercita a paciência dos atores perfeitos.As virtudes das que subtraem com estilo são incontáveis.A traição pode doer,fazer chorar,pesar o coração de quem foi enganado, de quem sabe que deu o melhor de si...Mas, nada é mais doloroso do que subtrair a certeza do amor que era incondicional.Doloroso mesmo é o outro achar que dele foi subtraído o que realmente lhe fazia falta, ruim mesmo é saber que toda traição é desonesta e que de tanto apontar o defeito dos outros, os erros eram só seus!Consciência é o nome que todos dão aos seus pesos...Não tente por o pé na balança alheia!
Para aqueles que ainda pensam que
amor com amor se paga...
Dor com dor tbm não!
Nenhum comentário:
Postar um comentário