Ao observar a vida atentamente chegamos a uma conclusão fatídica: ela acaba! Um piscar de olhos e tudo muda. Ou num belo dia de sol ou numa manhã aconchegante de chuva, ou em qualquer outro clima, que certamente não será percebido pela nebulosidade do coração cheio de saudades. Quanto vale a vida? Quanto vale o mundo? Quando vamos de fato viver? A morte é a triste curva do caminho, é apenas não ser mais visto. Quantas pessoas choram a perda de outras ainda em vida? Existem muitas formas de morrer, mas sem dúvida a mais inexplicável é aquela que nos pega de surpresa...Ah, desejamos tantas surpresas, e algumas delas quando vem, causa-nos transtornos, lágrimas e perguntas.Muitas delas, sem respostas, pois somos pequenos demais pra entender a grandiosidade e a eternidade da vida. Aproveitemos o tempo que temos com alegria, benevolência, virtudes e erros essenciais. Que eu, assim como você, possa um dia olhar para trás e dizer: Eu fui Feliz! As tristezas existem para que possamos dar o devido valor as alegrias. É uníssono: a vida é um livro, que tem como todos os outros, começo, meio e fim. Sabe, caro leitor, às vezes não dá pra jogar o jogo do contente disseminado pela doce Pollyana da literatura universal; às vezes queremos mesmo que doa para que a sensação de vazio se esgote rápido e que o mestre das horas - o tempo - nos ensine a aproveitar cada segundo como se fosse o último momento e nos cure mais uma ferida, que ficará aberta e sangrará a cada pensamento saudosista. A vida nos ensina as lições que precisamos aprender. Resta saber qual é a tarefa de casa. Carpe Diem!, como se fosse a último. Porque um dia vai ser.
Aos que Choram, aos que perdem...
mas, seguem em frente.
Virgínia Carvalho
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